segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Maquiagem para todas as Peles
Não é sempre que podemos contar com dicas tão preciosas quando as dadas por Ve Neill, maquiadora renomada em Hollywood, que veio ao Brasil para contar sobre suas experiências para os participantes do concurso Conexão Avon Beauty Art.
Ve Neill trabalhou em filmes importantes, como Piratas do Caribe, Inteligência Artificial, Beetlejuice, Sweeney Todd, entre outros. Mas para fazer uma maquiagem comum para o dia a dia ela pontuou nove truques fundamentais.
1- Creme facial hidratante
Com a pele do rosto limpa, antes de começar a maquiagem, deve-se aplicar um creme facial bem leve - para hidratar o rosto, dar um aspecto mate (sem brilho e aveludado), e já corrigir alguns defeitinhos. Alguns cremes têm a capacidade de reparar algumas imperfeições do rosto, como linhas de expressão e aparência cansada. O ideal é que o hidratante facial já contenha fator de proteção solar.
2- Bom pincel + base fluida
De acordo com Ve, com um bom pincel e uma base bem leve, de textura fluida, é possível corrigir a pele sem tirar a naturalidade dela. A maquiadora ainda alertou para a higiene do pincel, pois ele pode acumular sujeiras e bactérias. Evite emprestar seus itens de maquiagem e procure lavá-los frequentemente com material especial para maquiagem. E um detalhe: procure por um pincel específico para passar base.
3- Paciência
Quando mais tempo você passar em frente ao espelho “alisando” a pele com o pincel, espalhando todo o excesso e acúmulo da base, melhor o efeito. Não se esqueça de “arrastar” o produto até a região do pescoço e verifique bem as bordas do rosto.
4- Pó translúcido
Para finalizar a maquiagem em grande estilo, esse produto é tudo o que você precisa. Ele é tão leve que partículas dele saem voando por aí se não houver cuidado. Ele dá um aspecto aveludado e garante a fixação da maquiagem. As versões minerais do produto também são boas opções. Não exagere na quantidade e espalhe bem.
5- Blush bem espalhado
Quer conseguir um efeito natural com blush? Escolha um tom próximo ao rosa ou salmão e espalhe bem nas maçãs do rosto com um pincel próprio. Esfume até não deixar marcas.
6- Eliminando as rugas
Segundo Ve, não há como “tapar” as rugas sem usar os recursos do Photoshop. Portanto, se você quer fazer uma boa maquiagem para esconder os sinais da idade, “invista na maquiagem mais leve possível”, aconselha a expert. Evite base e pó muito pesados, pois eles só vão deixar a pele com aspecto mais envelhecido. As bases fluidas e os cremes reparadores (para serem usados antes da maquiagem), são as melhores opções. Esqueça o pó!
7- Batom
Quer uma maquiagem leve para o dia e não está encontrando o tom certo do batom? Experimente um exatamente da cor dos lábios. Se ainda assim o visual ficar pesado, não hesite em passar um gloss rosinha ou transparente – dá um ar mais jovial para a pessoa.
8- Iluminador nos lugares certos
Se usado nos lugares certos, é capaz de levantar a expressão e deixar a mulher com cara de saudável e mais jovem. Fique atenta para não exagerar na quantidade, procure colocá-lo apenas em pontos estratégicos, sem concentrar o produto, e deixe as versões mais brilhantes para a balada - ou então nem use.
9- Folhas antibrilho
Algumas horas se passaram e a maquiagem está ficando com aspecto acumulado e a pele está oleosa ou suada? Então conte com as folhas antibrilho, que são descartáveis. Você pode encontrar esse produto em diversas farmácias e de várias marcas. As folhinhas possuem uma consistência parecida com a de um plástico ou, às vezes, mais parecida com papel manteiga. Elas “sugam” a oleosidade do rosto sem tirar a maquiagem e devem ser passadas com pequenas batidinhas no rosto, sem necessidade de esfregá-las na pele.
sexta-feira, 19 de março de 2010
TWITTER'S OFICIAIS DE ESTILISTAS , GRIFES, ETC..
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quarta-feira, 10 de março de 2010
CABELO COM ACESSÓRIO
Arcos, tiaras, prendedores e headbands. As mulheres estão sempre
procurando algum novo acessório para enfeitar os cabelos e se destacar
na multidão. Mas hoje em dia, com a moda tão difundida e copiada
por milhares de pessoas, não é difícil encontrar alguém na rua
com o mesmo look que você. A saída, então, é personalizar.
Pensando nisso, os gêmeos Maurício e Roberto Martins,
donos do salão MR Martin, no Rio de Janeiro, encontraram o acessório
perfeito: o próprio cabelo. Basta buscar a cor e o corte mais adequado
ao perfil da cliente e ensiná-la a usar os cabelos como um enfeite,
que muda de acordo com o tipo de mulher que ela se sente
em determinado dia.
Pode parecer, mas não é tão simples ter cor e forma customizadas.
O profissional não pode se deixar envolver totalmente pelas tendências.
Em primeiro lugar, deve-se fazer valer as preferências, estilo de vida
e dia a dia para descobrir o que combina com o perfil da cliente.
“O primeiro passo é ouvir a cliente para saber suas preferências
e que tipo de mudança ela está disposta a realizar. Cabe a ela definir
se a mudança será moderada ou radical”, diz Maurício.
A primeira coisa a ser escolhida é a cor. Um tom de base é definido e,
para dar o toque pessoal, o profissional embute diferenciadas conexões.
“Se a cliente escolhe como cor base um tom castanho achocolatado,
criamos conexões em cima dessa base, alternando mechas de loiro
dourado com loiro bege claríssimo, por exemplo. Assim,
a cliente fica com as madeixas com uma cor única e inovadora”,
explica Maurício.
Depois da cor vem o corte. De acordo com Roberto,
ele tem que ser versátil. “Uma mulher não tem só um estilo,
ela pode passar de tímida a fatal dependendo do seu humor
ou do ambiente em que ela se encontra. O corte tem que possibilitar
uma variedade de looks, para a cliente montar em casa,
de acordo com a sua preferência”.
Com um corte que proporciona a criação de várias facetas,
a mulher pode criar vários looks, em casa mesmo, sem precisar ir
ao salão. Com o babyliss, por exemplo, ela pode fazer cachos
à moda dos anos 40, para uma festa de gala, ou fazer ondulações
displicentes, para uma ocasião mais informal. O que vale é usar
a criatividade a seu favor para tornar os cabelos o protagonista
da sua produção.
MAQUIAGEM OUTONO INVERNO 2010
A maquiagem do outono-inverno 2010 promete esquentar
os dias frios com seu colorido. A estação conhecida por suas cores sóbrias
vai ganhar toque de tons vivos e alegres, como o vermelho vivo
e o rosa pink. Outro hit da temporada também roubou a cena
nas passarelas das principais semanas de moda.
A sombra rente aos cílios inferiores tem tudo para ser o must have
junto com os batons vivos.
Depois da onda oitentista, com os arredores das pálpebras coloridos
sem regras, a sombra mudou de lugar. O produto agora é aplicado
logo abaixo dos cílios inferiores. O efeito muda dependendo da cor.
O marrom esfumadinho, por exemplo, deixa os olhos maiores,
enquanto o traço colorido - aí uma boa oportunidade para continuar
usando os tons flúors - dá graça à maquiagem do inverno.
O batom da vez tem brilho. Pode ser de gloss e até de glitter,
mas são os cintilantes que chamam mais atenção.
Já a cor que se destaca é o pink, substituindo o rosinha,
hit do inverno passado. Aposte também no vermelho vivo,
que não só vem com o acabamento cremoso, como também na elegante
variação sequinha, na fashion opaca e com abacamento de gloss,
para quem quiser chamar a atenção.
Fonte : Moda Eventos
quarta-feira, 3 de março de 2010
ESTILO EXÓTICO
Não apenas uma aventura realizada em viagens africanas, o Safári, transporta-se para a moda do Verão 2010, trazendo uma mistura de sofisticação e exotismo.
O estilo Safári Chic, inspirado no tema África e em elementos étnicos, promete viajar pelo mundo da moda no Verão 2010. A vertente que explora um visual ideal para a chegada da temperatura quente de 2010, resume um clima de aventura e sensualidade.
A tendência Safári Chic, vista nas passarelas dos desfiles Verão 2010, traz peças confortáveis, sensuais e inusitadas para o Verão 2010. Entre as peças caracterizadas pelo tema Safári Chic, roupas chegam com o aspecto utilitário, vistos por bolsos e amarrações, sem deixar de lado o caráter exótico, percebido em estampas sensuais e detalhes selvagens.
Originados da vertente Safári Verão 2010, calças e bermudas largas, batas, macacões, vestidos folgadinhos e peças de linho chegam forte à estação.
Símbolo do estilo Safári Chic, as estampas animais e felinas, como as de zebra, onças e imitação de pele de répteis, misturam-se com brilhos e cores vivas de uma forma moderna.
Entre os ornamentos das peças Safári Chic, os motivos selvagens estão presentes. Estes abrangem formas vegetais e animais, de insetos, pingentes, penas, imitações de dentes ou pinturas que remetem aos chifres e elementos que relembram a selva. Grande destaque para os detalhes rústicos.
As cores predominantes na tendência Safári Chic contam com tonalidades básicas e tons terrosos, como o cáqui, marrom, café, bege, nude, dourado, tons selvagens como verdes e tom de madeira, que se misturam com cores vivas como azul, roxo, amarelo e alaranjado. As estampas animais ganham toques modernos e sensuais, além de brilho. Além disso, estampas tribais, tropicais e os tons facilmente camuflados também entram em voga no Verão 2010.
As roupas no estilo Safári Chic podem ser usadas tanto para o dia, quanto durante a noite. Para o dia, chegam em modelos mais confortáveis e utilitários, já à noite, recebem brilhos, decotes e estampas mais ousadas.
As peças podem ser combinadas com acessórios que seguem a mesma vertente. Bijuterias e acessórios no estilo Safári Chic aparecem em madeira, com pingentes, penas, imitação de dentes, texturas e ganham formas arrojadas. O mix entre peças Safári e acessórios podem ser feita de uma forma sofisticada e exótica.
A moda Safári Chic explora um estilo exótico, que não deixa de lado a sofisticação e sensualidade. A tendência africana une-se ao design e estampas de origem selvagem e ao mesmo tempo super chic. O visual é desenvolvido pelo clima aventureiro, sensual e exótico; a cara da temporada quente de 2010!
Tendência Safári Chic Verão 2010. Foto:Revista Elle | Safári Chic para o Verão 2010 . Foto:Revista Elle |
O estilo Safári Chic, inspirado no tema África e em elementos étnicos, promete viajar pelo mundo da moda no Verão 2010. A vertente que explora um visual ideal para a chegada da temperatura quente de 2010, resume um clima de aventura e sensualidade.
A tendência Safári Chic, vista nas passarelas dos desfiles Verão 2010, traz peças confortáveis, sensuais e inusitadas para o Verão 2010. Entre as peças caracterizadas pelo tema Safári Chic, roupas chegam com o aspecto utilitário, vistos por bolsos e amarrações, sem deixar de lado o caráter exótico, percebido em estampas sensuais e detalhes selvagens.
Originados da vertente Safári Verão 2010, calças e bermudas largas, batas, macacões, vestidos folgadinhos e peças de linho chegam forte à estação.
Símbolo do estilo Safári Chic, as estampas animais e felinas, como as de zebra, onças e imitação de pele de répteis, misturam-se com brilhos e cores vivas de uma forma moderna.
Comosição com peças estilo Safári Chic . Foto:Polyvore | Look Safári Chic Verão 2010. Foto:Polyvore |
Entre os ornamentos das peças Safári Chic, os motivos selvagens estão presentes. Estes abrangem formas vegetais e animais, de insetos, pingentes, penas, imitações de dentes ou pinturas que remetem aos chifres e elementos que relembram a selva. Grande destaque para os detalhes rústicos.
As cores predominantes na tendência Safári Chic contam com tonalidades básicas e tons terrosos, como o cáqui, marrom, café, bege, nude, dourado, tons selvagens como verdes e tom de madeira, que se misturam com cores vivas como azul, roxo, amarelo e alaranjado. As estampas animais ganham toques modernos e sensuais, além de brilho. Além disso, estampas tribais, tropicais e os tons facilmente camuflados também entram em voga no Verão 2010.
Visual com peças Safári Chic . Foto:Polyvore | Composição Estilo Safári Chic Verão 2010. Foto:Polyvore |
As roupas no estilo Safári Chic podem ser usadas tanto para o dia, quanto durante a noite. Para o dia, chegam em modelos mais confortáveis e utilitários, já à noite, recebem brilhos, decotes e estampas mais ousadas.
As peças podem ser combinadas com acessórios que seguem a mesma vertente. Bijuterias e acessórios no estilo Safári Chic aparecem em madeira, com pingentes, penas, imitação de dentes, texturas e ganham formas arrojadas. O mix entre peças Safári e acessórios podem ser feita de uma forma sofisticada e exótica.
Roupas Safári Chic Verão 2010. Foto:Polyvore | Roupas Tendência Safári Verão 2010. Foto:Polyvore |
A moda Safári Chic explora um estilo exótico, que não deixa de lado a sofisticação e sensualidade. A tendência africana une-se ao design e estampas de origem selvagem e ao mesmo tempo super chic. O visual é desenvolvido pelo clima aventureiro, sensual e exótico; a cara da temporada quente de 2010!
ESTILO CLÁSSICO
A mulher clássica não sai de moda; veja como fazer combinações elegantes
Essa coluna vai buscar soluções para as mulheres que se identificam com o estilo clássico, respondendo às perguntas de Evelyn Cristine, Stephanie, Dani Ellem, Juliana Machado Ferreira, Grazielli, Dayany, Mônica Nunes, Rosimeire Franco, Sthefane, Jennifer, Luana, Anleane, Shirley, Christiele Castro, Fernanda, Andréia Costa Figueiredo, Daniela, Isabela, Nil, Andressa, Leidiane, Daniela, Jessica e Michele Morais.
O que é ser clássico?
Ser clássico é não se entusiasmar facilmente pelos modismos, buscar a qualidade ao invés de quantidade, confiar na tradição. A mulher clássica pode se atualizar, não precisa ficar presa no tempo. Suas preferências sempre serão formas mais limpas, poucos enfeites e detalhes impecáveis.
Alguns clássicos
A camisa branca é um clássico que voltou à moda, neste momento de síntese masculino/feminino. Ela pode ser de algodão ou seda, mais esportiva ou romântica, mas será sempre uma boa peça para se investir. O jeans também é um clássico e que pode ser explorado, principalmente, nas lavagens mais escuras e sem muitos detalhes de moda. O ideal, então são as modelagens de cintura mais alta com corte reto, porém feminino. Procure calças com um pouco de elastano, que dão conforto e modelam melhor no corpo.
Pensando em calças, a pantalona que voltou com tudo, pode ser uma boa opção para as mulheres mais clássicas. Com um saltão, uma camisa branca e um cinto largo fica clássica e atual.
O twin-set é um conjunto clássico que funciona superbem com jeans, saia lápis ou calça comprida. Para torná-lo moderno, você pode brincar um pouco com as cores, procurar um tricô mais fino ou com texturas, ou então inovar um pouco na produção, usando com um macacão, por exemplo.
A camisa pólo é um clássico adorável. Traz a influência de um esporte chique como o tênis e funciona bem em várias produções. Você pode aproveitar para brincar um pouco, misturando com um paletó mais convencional, uma saia romântica, rodada ou evasê. Também funciona muito bem com jeans, e se quiser deixar seu look mais feminino, amarre um lencinho no pescoço.
Outro clássico, criado pela incrível Chanel, é o pretinho básico. Um belo vestido bem cortado, confeccionado em um bom tecido preto, que fique impecável em você, é tudo. Se quiser usar um acessório, o colar de pérolas completa o look ultraclássico. O bolero também é uma peça de moda que pode ser adaptada ao estilo clássico. Com um vestido limpo, de modelagem clássica, fica diferente.
Uma outra invenção da Chanel é o sapato chanel - sabe aquele que na frente é fechado e atrás é aberto como uma sandália? É um item clássico absoluto. O peep toe também oferece uma renovação para modelos convencionais como o sapato boneca.
De uma maneira geral, se você é uma dessas mulheres que se incomodam em ser muito conservadoras, mas temem se destacar demais no cenário, a dica é preferir modelos mais tradicionais e inovar nas texturas. Os volumes localizados também são boas possibilidades de renovar seu guarda-roupa sem alterar sua personalidade.
Para encontrar um jeito seu de se vestir, é importante experimentar. Vá às lojas e prove peças que você não está tão acostumada a usar. Leve aquelas que você adora e faça a colagem no provador, isso pode ajudá-la.
E fique tranqüila, ser clássica não é ser ultrapassada. É ser eterna.
A HISTÓRIA DA MAQUIAGEM
Tudo começou no Egito...
É no antigo Egito que vamos encontrar os primeiros testemunhos do uso de cosméticos. Os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social e consideravam a maquilagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus -sol.As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. É também com a civilização egípcia que surge a distinção: "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura". Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos. Carismática e poderosa, a Cleópatra imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol.
Pele clara, obsessão universal
Dizia-se que Popéia tinha a pele muito branca graças ao resultado de constantes banhos em leite de jumenta. Ela lançou moda e todas as romanas abastadas eram dadas às máscaras noturnas, onde ingredientes como farinha de favas e miolo de pão se combinavam ao leite de jumenta diluído para formar papas de beleza. Mas a verdade é que a bela complementava seus tratamento de clareamento da pele maquilando as veias dos seios e testa com tintura azul. Esta aparência translúcida foi imitada em misturas de giz, pasta de vinagre e claras de ovos durante muitas décadas.Conta a lenda que Psyché foi buscar no inferno o segredo da pele branca da deusa Vênus, trazendo a cerusa, ou alvaiade, para compor suas fórmulas mágicas. Até a Renascença italiana esse mesmo alvaiade era usado durante o dia pelas lindas mulheres nobres, que à noite cobriam suas faces com emplastros de vitelo crú molhado no leite afim de minimizar os efeitos nocivos causados pelo alvaiade. O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como Padmini, aquela que tem "...a pele fina, macia e clara como o lótus amarelo..." No Japão, do século IX ao XII, período de Heian, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também à usar o beni, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.
Aproximadamente em 150AC o físico Galeno criou o 1o creme facial do mundo, adicionando água à cera de abelha e óleo de oliva. Mais tarde o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de bórax contribuiu para a formação da emulsão, minimizando o tempo de processo. Estava aí a primeira base para sustentar os pigmentos de dióxido de titânio e facilitar a aplicação na face; nascia a base cremosa facial.
Começam os obstáculos...
Mas nem só de aprovação caminhou a história dos cosméticos coloridos. Na Roma antiga a indignação masculina frente aos artifícios femininos de usar produtos para maquilagem está registrada em obras imortais, como escreveu Ovídio "...Seu artifício deve permanecer insuspeito.Como não sentir repugnância diante da pintura espessa em sua face se dissolvendo e escorrendo até seus seios? Por que tenho de saber o que torna sua pele tão alva?..." Andreas de Laguna, o médico espanhol do Papa Julius III, dizia que a maquilagem das mulheres era tão espessa que dava para cortar "a nata da torta de queijo de cada uma das bochechas"
A beleza entra na mira da igreja
Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos. No relato de São Jerônimo fica evidente a reprovação do ato de maquilar-se, visto como força do mal e da impureza. "...O que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores da luxúria, e símbolos de uma alma impura?..."E a vaidade vence...
Mas apesar da postura radical da igreja e dos costumes rígidos, com os desenvolvimentos científicos o ato de pintar os lábios tornou-se moda desde o século XVII, quando as pomadas coloridas tornaram-se mais acessíveis e seguras. Ainda no século XVI a preocupação com higiene pessoal foi deixada de lado, o que ironicamente contribuiu para o crescimento do uso da maquilagem e dos perfumes.O primeiro estilista surgiu no século XIX, quando um verdadeiro artista traz uma nova fonte de prestígio à moda; Charles Frederick Worth abriu sua loja em Paris em 1858, para vender modelos de casacos e sedas de primeira classe. A imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III era sua mais famosa cliente. Em 1885 é fundada a Chambre Syndicale de la Couture Parisienne, regulamentando a arte da alta costura. Paul Poiret, Madeleine Vionnet, Coco Chanel, Christian Dior, Cristóbal Balenciaga, Hubert Givenchy são alguns dos nomes que mudaram a história da moda no mundo, causando a necessidade de uma mudança de patamar na indústria de produtos para maquilagem.
Durante os 100 anos seguintes Paris firmou-se como autoridade em moda, trazendo para o mundo da maquilagem um novo alento. Podemos dizer que a popularização da moda aconteceu em 1892, com o lançamento da revista Vogue, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney, vestindo suas próprias roupas. Quando Condé Nasta comprou a revista, em 1909, a publicação passa à ter um enfoque mais atraente, mostrando objetos do desejo para todas as mulheres.
É somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, que os cosméticos se tornam produtos de uso geral. Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho. O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano, trazendo uma nova fase para o desenvolvimento destas formulações. A morena Marilyn Monroe usava maquilagem clara e pintava lábios vermelhos intensos, atraindo e intensificando sua feminilidade.
O maquilador americano Kevyn Aucoin conta que em 1967, ainda criança, quando confundiu a maquilagem branca -rosada intensa de uma vendedora de cosméticos com a aparência deixada pela aplicação de loção de calamina. Esta mistura de óxido de ferro vermelho e óxido de zinco era muito usada, na época, para aliviar o desconforto causado por picadas de insetos. A ingenuidade de Kevyn levou-o à comentar com a moça o quanto ele estava penalizado por sua dor! Como resposta deparou-se com um silêncio sepulcral, que só foi entendido pelo menino quando sua mãe, já a caminho de casa explicou que se tratava de maquilagem e não remédio... Na década de 70 as cores de maquilagem tornaram-se populares, acompanhando as coleções de alta-costura francesa, italiana e inglesa.
Cada vez que um grande costureiro lançava uma nova coleção de cores e formas para as roupas, lá vinha um tom de sombra específico para os olhos, uma nova cor de boca. Dior, Chanel, Yves Saint Laurent e todos os grandes fabricantes ousavam e enchiam os olhos das mulheres de todo o mundo com suas criações cada vez mais tentadoras. E é no final da década de 80 que entram em lançamento as fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados. Às beiras do novo milênio finalmente entram em cena fórmulas baseadas em tecnologia de vanguarda, cujo uso garante propriedades bem interessantes para nossa beleza, como proteção solar, umectação e controle do envelhecimento da pele.
Nos anos 90 a era do benefício visível ganha importância vital. A haute couture toma rumos inteligentes nesta nova era. Estilistas ingleses de vanguarda como John Galliano e Alexander McQueen vêm dar uma ventilada nas conservadoras Dior e Givenchy, alterando mais uma vez a história da moda & make-up. Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes na história da humanidade. Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo, Helmut Lang e Ann Demeulemeester apontam para uma nova era, a era da Beleza Inteligente, onde cada ser possa encontrar seu equilíbrio na roupa, no cheiro e na cor.
No período paleolítico, o homem começa a se reunir em grupos, fixando-se na terra ficando mais sedentário e com isso surgem os primeiros sinais da vaidade no homem.
Com as diferenças hierárquicas, dentro desses grupos, os Chefes enfeitavam-se com garras e dentes de animais ferozes.
Já os feiticeiros e curandeiros adornavam o corpo com pinturas “mágicas”..
Com a evolução do homem surgem as primeiras pinturas de guerras, mais tarde surge na mesopotâmia produtos de maquiagem a base de carvão para os olhos, henna e outros resíduos naturais.
No Egito a maquiagem tornou-se parte da higiene diária e toma função de requinte.
Começa então a maquiagem como ritual de beleza.
Já os Gregos tinham mais preocupações com a saúde e a beleza do corpo do que com a maquiagem propriamente dita.
A maquiagem era usada sim, porém não como na Babilônia e no Egito.
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